quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ecopoiesis e cinema: o Stalker de Tarkovsky

REVISTA CERRADOS, v. 19, n. 20 - Revista do Programa de Pós-graduação em literatura da UNB

com Fabrícia Silva Dantas

RESUMO: Texto fruto das discussões sobre a relação da literatura com outras formas de linguagem, como a do cinema. Entende–se aqui que Stalker, de Tarkovsky, estabelece essa relação de duas maneiras: a primeira mais óbvia e direta, enquanto tradução de um romance dos irmãos Strugatsky e, para nós mais importante, enquanto a construção de um “estado poético”. Há no filme um diálogo entre maneiras abstratas, intelectuais e científicas e formas afetuais, vivenciais, ecológicas de percepção, em uma palavra, poéticas.
Palavras-chave: poesia; meio ambiente; cinema; Tarkovski.



Disponível na íntegra em: http://www.revistacerrados.com.br/index.php/revistacerrados/article/view/158

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Tópicos Especiais em Teoria da Literatura - MLI 2010.2

Com a Profª Drª Sueli Meira Liebig

1. EMENTA
Estudo de temas e aspectos teórico-metodológicos da teoria e da crítica literárias contemporâneas que lançam novas luzes sobre a tradição teórico-crítica e suas metodologias.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

2.1 O cânone e as demandas do presente (Luciano Barbosa Justino - 09h)

Tomando como textos teórico-críticos norteadores os capítulos “Princípios de uma história mundial da literatura”, de Pascale Casanova; “Linguagem e literatura” de Michel Foucault e “Títulos de nobreza cultural” de Pierre Bourdieu, objetivamos estabelecer discussões a respeito da vitalidade/validade do cânone artístico-literário bem como da própria noção moderna e modernista de literatura hoje. Como contraponto polêmico,utilizaremos os textos “A modernidade em ruínas” de Leyla Perrone-Moisés e “Elegia para o cânone” de Harold Bloom. O prefácio “Terrorismo literário” de Ferréz e “Contos negreiros” de Marcelino Freire fecham este primeiro módulo como exemplos de textos
literários que submetem o cânone, direta ou indiretamente, a uma problematização e/ou a uma nova configuração.

2.2 A literatura afro-americana dos anos 60/70 como marco fundador e irradiador de uma literatura engajada (Sueli Meira Liebig - 12h)

Este módulo tratará de questões relevantes para o entendimento da produção e da crítica literária afro-descendente nos Estados Unidos, configurando-se como um divisor de águas entre as obras precedentes e posteriores ao “Black Arts Movement” - movimento que conseguiu mudar o foco de atenção das obras escritas “sobre” o negro para obras escritas “para” a população negra não só da América, como de diversos outros países do continente africano e da diáspora transatlântica. Assim, a seleção de textos será feita a partir da experiência fulcral de uma nova tomada de consciência do negro americano, o que nos permitirá refletir sobre a história da diáspora norteamericana,
a questão da identidade étnica e da luta por liberdade, igualdade e integração no bojo de uma sociedade dominante branca e injusta. Começaremos pelo estudo de textos que evidenciem e problematizem questões histórico-sociais sobre a condição do negro americano, passaremos pelas narrativas de escritores preocupados em divulgar relatos e experiências da negrura nos Estados Unidos, a memória dos seus antepassados e o seu testemunho particular de vida e de luta contra a opressão em obras confessionais e autobiográficas e finalmente cotejaremos obras de autores afro-americanos com as de autores afro-brasileiros, numa perspectiva comparatista que visa a identificar as
divergências e confluências dos afro-americanos com a dos nossos escritores negros.

2.3 A literatura da/na cultura digital (Luciano Barbosa Justino - 09h)

Este módulo tem como objetivo estudar os novos estatutos da literatura na cultura digital e o que a migração para uma outra midiasfera (Régis Debray) acarreta na produção, na recepção e na circulação do “texto literário”, inclusive em sua configuração genérica. Para tanto, os textos “Prolegômenos a uma ciência do assim chamado texto literário em contexto digital” de Alkmar Luiz dos Santos; “O futuro da literatura: o romance impresso e a marca do digital” de N. Katherine Hayles e “Gêneros no contexto digital” de Irene Machado servirão de instigadores teóricocríticos. Como contraponto, os textos “Narração” de Lorenzo Vilches; “Oralidade maquínica e ecologia do virtual” de Félix Guattari e “Texturas sonoras” de Sérgio Bairon nos auxiliarão na abordagem da nova ubiquidade da narrativa e da semiose da voz na culturas contemporâneas.

Bibliografia
BAIRON, Sérgio. Texturas sonoras: áudio na hipermídia. São Paulo: Hacker, 2005.
BARAKA, Amiri. The autobiography of LeRoy Jones . Chicago: Lawrence Hill, 1997
BLOOM, Harold. Elegia para o cânone. In: O cânone ocidental. São Paulo: Objetiva, 1995.
BOURDIEU, Pierre. Títulos de nobreza cultural. In: A distinção: crítica social do julgamento. São
Paulo: EDUSP/Porto Alegre: Zouk, 2007.
CASANOVA, Pascale. Princípios de uma história mundial da literatura. In: A república mundial
das letras. São Paulo: Estação Liberdade, 2002. CLARKE, John Henerik.
MarcusGarvey and the vision of África. New York: Vintage Books, 1974
COLLINS, Lisa Gail & CROWFORD, Margo Natalie. New Thoughts on the Black Arts
Movement. Rutgers University Press, 2006
FERRÉZ. Terrorismo literário. In: Literatura marginal: talentos da escrita periférica. São
Paulo: Agir, 2005.
FREIRE, Marcelino. Contos negreiros. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2005.
GAYLE, Jr. Addison, Ed. The Black Aesthetic. New York: Doubleday & Co., Inc., 1971.
GUATTARI, Félix. Oralidade maquínica e ecologia do virtual. In: Caosmose: um novo
paradigma estético. São Paulo: Editora 34, 2002.
HAYLES, N. Katherine. O futuro da literatura: o romance impresso e a marca do digital.
Literatura eletrônica: novos horizontes para o literário. São Paulo: Global/Fundação
Universidade de Passo Fundo, 2009.
JORDAN, Winthrop, White Over Black: American attitudes Toward the Negro, 1550-1812, The
University of North Carolina, 1968.
LIEBIG, Sueli Meira. No Peito e na Raça: Racismo e Opressão nas Literaturas Afrodescendentes
do Brasil e dos Estados Unidos – 1960-2000. Tese de Doutoramento.
UFMG, 2002
LIEBIG, Sueli Meira. Dossiê Black & Branco: Literatura, Racismo e Opressão nos Estados
Unidos e no Brasil. João Pessoa: idéia, 2003
LIEBIG, Sueli Meira. Expressões da Alteridade. Olinda: livro Rápido, 2007
LIEBIG, Sueli Meira. Raça, Mito e Resistência. João Pessoa: Fotograf, 2010
MACHADO, Irene. Gêneros no contexto digital. In: LEÃO, Lúcia (Org.). Labirintos do
pensamento contemporâneo. São Paulo: Iluminuras, 2002.
MORRISON, Toni. Amada (Beloved). Tradução: Sarah Kay Massaro. 1ª edição. São
Paulo. Nova Cultural, 1987.
MORISSON, Toni. The Bluest Eye. New York: Plume, 1994
PERRONE-MOISÉS, Leyla. A modernidade em ruínas. In: Altas literaturas. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
SANTOS, Alkmar Luiz dos. Prolegômenos a uma ciência do assim chamado texto
literário em contexto digital. In: Leituras de nós: ciberespaço e literatura. São Paulo:
itaú Cultural, 2003.
SMETHURST, James Edward . Black Arts Movement: Literary Nationalism in the 1960s
and 1970s. The University of North Carolina Press, 2005
VILCHES, Lorenzo. Narração. In: A migração digital. São Paulo: Edições Loyola, 2003.
SOLLORS, Werner, Neither Black, Nor White, Yet Both. OUP, 1998.
THOMAZ, Sônia Maria Zanetti. “Celie e Shug, duas mulheres além de seu tempo” In:
Revista Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de
agosto de 2008
WALKER, Alice. A Cor Púrpura. Trad. Peg Bodelson, Betúlia Machado e Maria José
Silveira. 7ª Ed. São Paulo: Marco Zero, 1986.
X, Malcolm. The autobiography of Malcolm X. Nre York: Ballantine Books, 1999.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Sobre a Tradução Intersemiótica

EMENTA E OBJETIVO BLOCO 1

A primeira parte da disciplina está dividida em dois blocos de quinze horas cada. O primeiro deles tem como objetivo propor um conceito de tradução articulado às culturas não hegemônicas, com especial interesse na construção de um conceito de “tradução antropofágica” Para tanto diferenciando os estudos de tradução tradicionais, e seu conceito implícito de língua e de cultura, e os estudos de tradução contemporâneos que propõem uma visão política da relação entre língua e cultura.

Os textos principais para esta primeira abordagem são os capítulos 1) "Heterogeneidade" de "Os escândalos da tradução" de Lawrence Venutti; 2) "A tradução como criação e como crítica" e "A escrita mefistofélica" de Haroldo de Campos; 3) "Poéticas da relação" de Edouard Glissat (Cf. bibliografia abaixo).


EMENTA E OBJETIVO BLOCO 2

Para o segundo bloco, o curso objetiva compreender as bases da teoria semiótica e da aplicabilidade de sua metodologia para a pesquisa, sobre as relações interartísticas sobretudo no que diz respeito à abordagem dos processos de tradução intersemiótica. Para tanto, prioriza a semiótica de matriz peirceana, e suas três categorias fenomenológicas, bem como seu conceito de signo como uma entidade triádica, e a semiótica da cultura de Tartu-Moscou, sobretudo o seu conceito de semiosfera. A escolha destas duas orientações semióticas se deve ao fato de que, por pressuporem um conceito de signo que vai além da supremacia verbal-linguística, ambas estão em condições melhores de dar conta dos diálogos entre a literatura, o cinema, a televisão, a HQ e o vídeo analógico e digital, focos principais de interesse do curso nesta segunda etapa.

Os textos principais para o segundo bloco são os capítulos: 1) “A semiótica literária e a doutrina dos signos” de John Deely; 2) “índices, ícones e símbolos” de Daniel Bougnoux; “Por que semiosfera” de Irene Machado; 3) “A tradução intersemiótica como intercurso dos sentidos” de Julio Plaza (Cf. bibliografia abaixo).

Para o segundo bloco tentar-se-á analisar, à luz do método semiótico de matriz peirceana, a HQ “Fernando em Pessoa” de Laerte, a poesia na cena inicial do filme “Terra em transe” de Glauber Rocha” e a tradução para o vídeo televisivo do conto “Casal de três” de Nelson Rodrigues.

Bibliografia ampliada do primeiro bloco

ALMEIDA, Maria Cândida Ferreira de. Tornar-se outro: o topos canibal na literatura brasileira. São Paulo: Anablume, 2002, 295 p.
ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo, 2000, 278 p.
BAKHTIN, Mikhail. O discurso de outrem. In: _____. Marxismo e filosofia da linguagem. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1995.
BENJAMIN, Water. Sobre o conceito de história. In: Magia, técnica, arte e política. 7. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CAMPOS, Augusto de. À margem da margem. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, 191 p.
CAMPOS, Augusto de. Verso, reverso, controverso. São Paulo: Perspectiva, 1988, 167 p.
CAMPOS, Haroldo de. A escritura mefistofélica. In: Deus e o diabo no Fausto de Goethe. São Paulo: Perspectiva, 2005, p. 71-118.
CAMPOS, Haroldo de. A tradução como criação e como crítica. In: Metalinguagem e outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2002, p. 31-47.
CAMPOS, Haroldo de. Da razão antropofágica: diálogo e diferença na cultura brasileira. In: Metalinguagem e outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2002, p. 231-256.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Rizoma. In: Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora 34, 1995, v.1, p. 11-38.
DERRIDA, Jacques. Torre de babel. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Origem, original, tradução. In: História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 1994, p. 9-36.
GLISSANT, Édouard. Introdução a uma poética da diversidade. Juiz de Fora: Editora da UFJR, 2005, 174 p.
GUATTARI, Félix. Da produção de subjetividade. In: PARENTE, André (Org.). Imagem-máquina. São Paulo: Editora 34, 1996, p. 177-191.
HELENA, Lucia. Por uma literatura antropofágica. Fortaleza: UFC, 1988, 135 p.
LAGES, Susana Kampff. Usurpação luciferina. In: Walter Benjamin, tradução e melancolia. São Paulo: EDUSP, 2002, p. 186-192.
MARTIN-BARBERO, Jésus; REY, Germán. Experiência audio-visual e des-ordem cultural. In: Os exercícios do ver. São Paulo: Editora SENAC, 2001, p. 21-64.
MARTINS, Márcia A. P. (Org.). Tradução e multiplicidade. Rio de Janeiro: PUC;Lucerna, 1999, 175 p.
OTTONI, Paulo (Org.). Tradução, a prática da diferença. Campinas: Editora da UNICAMP, 1998, 160 p.
RODRIGUES, Cristina Carneiro. Tradução e diferença. São Paulo: UNESP, 2000, 237 p.
VENUTTI, Lawrence. Os escândalos da tradução. Bauru: EDUSC, 2002, 394 p.

Bibliografia ampliada do segundo bloco

BEIGUELMAN, Gisele. Link-se: arte, mídia, política, cibercultura. São Paulo: Peirópolis, 2005.
BOUGNOUX, Daniel. Meios ambientes, mídia, midiologia. In: Introdução às ciências da informação. Petrópolis: Vozes, 1994.
BOUGNOUX, Daniel. Ícones, índices, símbolos. In: Introdução às ciências da informação. Petrópolis: Vozes, 1994.
DEBRAY, Regis. Vida e morte da imagem. Petrópolis: Vozes, 1996.
DEELY, John. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990.
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
GREFF, Xavier e SONNAC, Nathalie. Culture web: création, contenus, économie numérique. Paris: Dalloz, 2008.
GUIMARÃES, Denise Azevedo Duarte. Comunicação tecnoestética nas mídias audiovisuais. Porto Alegre, Sulina, 2007.
LIPOVETSKY, Gilles e SERROY, Jean. L’écran global: culture-médias et cinema à l’âge hypermoderne. Paris: Seuil, 2007.
LOTMAN, Youri. La sémiosphère. Limoges: Pulim, 1999.
LOTMAN, Yuri M.. Universe of mind: a semiotic theory of culture. Bloomington/Indianapolis: Indiana University Press, 1990.
MACHADO, Arlindo. Máquina e imaginário. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1996.
MACHADO, Irene (Org.). Semiótica da cultura e semiosfera. São Paulo: Annablume, 2007.
MACHADO, Irene. Escola de semiótica: a experiência de Tartu-Moscou para o estudo da cultura. São Paulo: Ateliê Cultural, 2003.
NOTH, Winfried. A semiótica universal de Peirce. In: Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995 e semiosfera. São Paulo: Annablume, 2007.
NOTH, Winfried. A semiótica universal de Peirce. In: Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995.
OLINTO, H. Krieger & SCHOLLHAMMER, Karl E.. Literatura e mídia. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2002.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003.PLAZA, Julio & TAVARES, Mônica. Processos criativos com os meios eletrônicos: poética digitais. São Paulo: Hucitec, 1998.
PLAZA, Julio. Tradução intersemiótica. São Paulo: Perspectiva, 2003.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica da alegria. In: Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira, 2002.
SANTAELLA, Lúcia. Matrizes da linguagem pensamento: sonora, visual, verbal. São Paulo: Iluminuras, 2001.
VILCHES, Lorenzo. Narração hipertextual em literatura, cinema e televisão. In: _____. A migração digital. São Paulo: Edições Loyola, 2003.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sobre a Literatura marginal

Nos links abaixo, 3 textos sobre a Literatura marginal:

"Novos estatutos de memória na literatura brasileira contemporânea: os “'marginais'”, publicado originalmente nos Anais do XI Congresso de Internacional de Literatura Comparada;

"A literatura marginal e a tradição da literatura: o prefácio-manifesto de Ferréz, 'Terrorismo Literário'”, publicado originalmente pela Revista Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense-RJ;

"O corpo escravo: uma escrita viva no discurso machadiano", em parceria com Geralda Medeiros Nóbrega e Marluce Pereira da Silva, publicado originalmente pela Revista da ANPOLL.

http://www.abralic.org/anais/cong2008/AnaisOnline/simposios/pdf/007/LUCIANO_JUSTINO.pdf
http://www.uff.br/revistagragoata/revistas/gragoata23web.pdf
http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/rev/issue/view/2/showToc

Sobre Augusto de Campos

Os links abaixo remetem a três abordagens sobre a poesia de Augusto de Campos. Trata-se da análise de 2 poemas do autor, a saber "Vídeo-duração: morte e antropofagia em Tour", publicado pela Revista Hipertextus da UFPE e "Sol de Maikóvski", publicado pela Revista da ABRALIC, e um estudo comparativo entre o poeta e a tradição aberta por Carlos Drummond de Andrade, publicado originalmente na revista O eixo e a roda da UFMG.

http://www.hipertextus.net/volume3/Luciano-Barbosa-JUSTINO.pdf
http://www.abralic.org.br/revista/2008/13/58/download
http://www.letras.ufmg.br/poslit/08_publicacoes_txt/er_8/er08_lbj.pdf